Proza e shkurtër në këtë vëllim, e ribashkuar nën titullin „Me duar në xhepa të qepur”, tërheq konflikte midis ekzistencës dhe thelbit, duke projektuar ngërçe, aporie identitare dhe shëmbëlltyra komunikimi. 1-0 (?) është një satirë për futbollin dhe aranzhimet - në favor të skuadrave apo lojtarëve të caktuar - që u prodhuan intensivisht gjatë periudhës socialiste, të dominuara nga gënjeshtra, mistifikimi dhe faji. GIONÍ diskuton për komplekset adoleshente-adoleshente të disa krijesave me status të pasigurt, të përhumbur nga dështimi dhe dështimi, (...) të cilat autori, në frymën amerikane, i shpëton në fund, duke i dërguar në punë (pa na shpjeguar sesi do të ishte i mundur shpëtimi ontologjik). Mekanizmi epik në XHAMANTANI BOJËALLI duket i huazuar nga Mircea Eliade, i zbatuar vetëm në dimensione deterministe, ndër të cilat zbulimi I paautenticitetit të një martese është më pak problematik. Tek KU ISHA NË VEND, strategjitë e fiksionit autobiografik funksionojnë me mjeshtëri, autori rikujtues na çon nëpër labirintin e fatit drejt arratisjes në brendësi. Katër tekstet e fundit (në anglisht) janë drafte për më vonë. Një sërë ilustrimeve mbështesin tekstet dhe, në tensionin e ideve, gjarpërimet e rrëfimit të Florentin Smarandache befasojnë këndshëm, duke shkaktuar keqardhje që autori, shumë më i tërhequr nga shkenca, por edhe nga avangarda, nuk kërkonte një konservator fati letrar në prozë. Kam bindjen se do të jetë një sukses. (shrink)

*Doutor pela Universidade Estadual de Campinas. Professor da Universidade Estadual de Campinas. ** Docteur à la Université de Paris 8. Professeur de philosophie de l'éducation, Université de Rouen. Apoio: CAPES-COFECUB. A noção de diferença ganhou o mundo, no final do século vinte, e chegou ao campo teórico da educação e às escolas. Educar a diferença; educar na diferença; educar para a diferença passaram a ser palavras de ordem em planos de educação de órgãos governamentais, em projetos políticos pedagógicos de escolas, (...) em projetos de organizações não governamentais. Projetos multiculturais proliferam, culturas de paz, tolerância e convivência consensual são afirmadas nos mais diversos âmbitos. No caso específico do Brasil, a diferença passou a ser palavra-chave das políticas públicas, seja para embasar a pluralidade, seja para embasar a educação inclusiva. Mas uma pergunta se impõe: compreendemos, de fato, a diferença? Vivemos a diferença, ou ela está apenas em nossos discursos? Enfim: como nos relacionamos com as diferenças? A problemática tem ganhado diferentes contornos nos dois países nos últimos anos. No Brasil, as últimas duas décadas foram momento de desenvolvimento de políticas públicas de cunho afirmativo, centrados na perspectiva de uma educação inclusiva. Partia-se do princípio de que uma educação democrática deve estar aberta para todos, sem exceção, de modo que a escola deve ser o lugar da manifestação das diferenças, mas tratadas todas de modo igualitário. Diferenças sociais, de gênero, de cor, de cultura, de níveis e condições de aprendizagem devem conviver, num ato solidário de construção de uma cultura democrática comum. Mais recentemente, a emergência de uma onda neoconservadora tem colocado em questão alguns destes princípios e práticas, em reação contrária àquilo que vinha sendo produzido. Um exemplo são os esforços em diversas regiões do País para impedir que questões relativas ao gênero sejam trabalhadas nas escolas; e mesmo os debates colocados em pauta pelo movimento que se autodenomina “Escola sem partido”, que defende a prática de uma suposta “neutralidade” que, sabemos, é impossível no ato educativo. No contexto francês, a problemática assume outros contornos, mas também se reveste de especial importância. País com larga tradição republicana, que se traduz também no campo da educação, vive-se ali de forma intensa a problemática do convívio com imigrantes de diferentes culturas. Lembremos, por exemplo, da proibição do uso de véu islâmico pelas meninas nas escolas públicas, alguns anos atrás, sob a alegação de que a escola é laica e não pode admitir a ostentação de símbolos religiosos. É uma questão de desrespeito ao outro? De desrespeito à liberdade de crença? De desrespeito a uma cultura? Ou afirmação de uma pluralidade em que condições singulares não podem prevalecer sobre o global? Questões certamente polêmicas. E hoje, com a intensificação do movimento de refugiados pela Europa, a questão se vê acirrada. Forças nacionalistas defendem que se limite o acesso ao estrangeiro, ou que este se submeta aos princípios da cultura francesa; mas, anos atrás, filósofos como René Schérer e Jacques Derrida defendiam o princípio da hospitalidade, do acolhimento do outro como sendo um dos mais fundamentais de uma política republicana. Enfim, com histórias diferentes e com contextos muito diferenciados entre si, os dois países se veem confrontados com o dilema de como lidar com as diferenças, de como tratá-las no contexto escolar. O propósito deste dossiê é o de oferecer distintas abordagens conceituais do tema, evidenciando as contribuições que a Filosofia da Educação pode oferecer para pensar os problemas contemporâneos. Ele é fruto das ações de um projeto de cooperação internacional entre universidades brasileiras e universidades francesas financiado pelo acordo CAPES-COFECUB. O projeto se intitula Diferença, Pluralismo e Confiança em Educação e Formação, com vigência entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018, e tem como objetivo central pensar conceitualmente estes temas, como forma de oferecer subsídios teóricos para o campo educativo, na interface Brasil-França. Data de registro: 17/05/2017 Data de aceite: 04/12/2016. (shrink)

1. ptie. Essai d'une théorie de l'histoire.--2. ptie. Essais critique.

L'échapper belle signifie "se sortir de justesse d'une situation délicate". Cependant, prise au pied de la lettre, l'expression pourrait signifier "s'extraire d'une impasse d'une belle façon". Il s'agirait alors de la capacité à trouver des façons efficaces et élégantes d'échapper à des situations épineuses. Si l'échappée peut évoquer la fuite, voire la lâcheté, l'échappée belle relève du courage et du panache. Quelle sagesse recèle cette capacité à prendre la tangente en mariant le cran et le style? Comment rendre l'échappée belle? (...) Cet essai examine la notion d'échappée belle sous ses différentes facettes en faisant appel à des exemples empruntés à la littérature, à l'histoire et à la pop culture. Inventivité et créativité, esquive et ruse, manipulations lexicales, voies détournées, subtilités et subterfuges, tout est permis pour qui veut l'échapper belle. (shrink)

L'Homme, cet être vivant doué de raison, fabricant d'objets élaborés, doté d'un langage articulé, chez lequel a émergé la pensée conceptuelle et symbolique, se caractérise par une aptitude à l'émerveillement, et une capacité d'espérance accompagnée d'un refus de l'absurde. Avec l'invention de l'outil manufacturé et les premiers témoignages d'une pensée symbolique, comment la fabuleuse aventure culturelle et spirituelle de l'Homme a-t-elle débuté? Pourquoi à travers les temps, même les plus anciens, et dans toutes les cultures, l'émergence du sens de la (...) transcendance n'a-t-il cessé de se manifester et de s'inscrire au coeur de notre humanité? Comment est-il devenu une caractéristique de l'Homme, une de ses aspirations profondes? Comment définir le sens du sacré? C'est de cette dimension intrinsèquement humaine, et des traces qu'elle a laissées, qu'il est ici question. Après L'Univers, la Vie et l'Homme : émergence du sens de la Conscience et Le Beau, l'Art et l'Homme : émergence du sens de l'Esthétique, voici le troisième et dernier opus dirigé par Henry de Lumley, issu d'un cycle de conférences au Collège des Bernardins. L'ambition de ces rencontres? Faire dialoguer physiciens, astrophysiciens, géologues, biologistes, paléoanthropologues, préhistoriens, historiens de l'art, philosophes et théologiens autour de questions qui ont trait à l'essence de l'humanité. (shrink)

This volume gathers the proceedings of the Paris conference in Philonic studies (2017), consisting of 23 papers by contributors from 8 countries. Fifty years after the Lyon conference, it aimed at taking a retrospective look at the intellectual contexts and the academic fields in which Philonic studies have penetrated, as well as the ways in which they evolved. The work of the Alexandrian became of major importance in the history of philosophy. It has been studied as a source of cultured (...) Christianity, in connection with Second Temple Judaism and the Alexandrian Jewish community, but also in the context of research on rabbinic Judaism, New Testament and philosophy of the imperial era. Ce volume rassemble les actes du colloque de Paris (2017), qui réunit 23 intervenants de 8 nationalités. Cinquante ans après le colloque de Lyon, il s'agissait de réfléchir aux milieux intellectuels et aux disciplines universitaires dans lesquels les études philoniennes avaient pénétré le monde de la recherche, les bases sur lesquelles elles avaient évolué. L'œuvre de l'Alexandrin a pris une importance majeure dans l'histoire de la philosophie ; elle a été explorée comme source du christianisme lettré, en lien avec le judaïsme de l'Époque du Second Temple et la communauté juive d'Alexandrie, mais aussi dans le cadre des études sur le judaïsme rabbinique, dans le développement des études sur le Nouveau Testament et sur la philosophie de l'époque impériale. (shrink)

Cet ouvrage donne la parole à cinq philosophes marxistes français de renommée internationale - Main Badiou, Étienne Balibar, Jacques Bidet, Michael Löwy, Lucien Sève - qui présentent l'évolution de leur rapport à Marx, à la philosophie et à la politique, depuis les années 1950 jusqu'à aujourd'hui. Dans ces entretiens, chacun à son tour, les auteurs ont répondu aux questions posées par deux philosophes de générations différentes, Alexis Cukier et Isabelle Garo : comment avez-vous rencontré la pensée de Marx, et comment (...) avez-vous commencé à en faire usage? Dans quel contexte théorique et politique, pour répondre à quelle urgence et à quel problème, en rapport avec quels engagements militants? Quelle a été l'évolution de votre conception du communisme et que devraient être une action ou une organisation politique communiste aujourd'hui? Que retenez-vous d'essentiel de la pensée de Marx pour penser la période politique présente? Au fil des réponses à ces questions, les auteurs analysent les rapports entre philosophie et politique, reviennent sur la trajectoire du marxisme en France et abordent la signification du communisme aujourd'hui. L'introduction, complétée d'une bibliographie étendue, présente les coordonnées théoriques et politiques complexes de ces trajectoires singulières, leurs convergences et leurs divergences, qui éclairent le renouvellement en cours de la philosophie marxiste ainsi que de l'engagement communiste."--Page 4 of cover. (shrink)

Este artigo tem como escopo revisitar os catálogos paulinos de perístases na segunda carta do apóstolo aos coríntios. Ali se encontra uma nova perspectiva, a partir do diálogo interdisciplinar entre bíblia, psicologia e espiritualidade, útil para a compreensão da resiliência sob a ótica cristã, como se deduz do ministério do apostolo das nações. O conceito resiliência, usado primeiramente na física e, posteriormente, na psicologia, psicanálise, e sociologia, hoje se encontra em várias abordagens hermenêuticas das realidades individuais e de grupo em (...) que as pessoas são chamadas a enfrentar situações adversas como relacionamentos difíceis, doenças, problemas econômicos etc. A análise dos catálogos paulinos de perístases, não somente demonstra que o apóstolo é um modelo de comportamento resiliente, mas também revela os lados de um arco hermenêutico cuja origem é a vocação que ele recebeu de Cristo e cujo alvo a ser alcançado é a consolação e salvação dos Coríntios. Tal constatação recorda mais uma vez a relevância dos ensinamentos de Paulo para uma vida interior ancorada em uma espiritualidade da resiliência em tempos atuais. (shrink)

Les scolastiques indiennes: Genèses, développements, interactions. Edited by Émilie Aussant and Gérard Colas. Études thématiques, vol. 32. Paris: École française d’Extrême-orient, 2020. Pp. 322. €40.

Durkheim écrit ce livre avec un but double : d'abord il voulait expliquer ce qui crée une société, ce qui la tient ensemble ; ensuite il voulait éclaircir l'influence qu'a la société sur la pensée logique. Pour Durkheim, la religion est la clé utilisée pour déverrouiller ces deux problématiques.Dans ce livre, Durkheim argumente que les représentations religieuses sont en fait des représentations collectives : l'essence du religieux ne peut être que le sacré. Il est une caractéristique qui se trouve universellement (...) dans toutes les religions. Le sacré, être collectif et impersonnel, représente ainsi la société elle-même. Ensuite il argumente que la société a un impact majeur dans la genèse de la pensée logique. C'est la société qui fournit à l'individu les catégories (le temps, l'espace, le nombre etc.) et les concepts nécessaires pour la pensée logique. (shrink)

O paradigma informacional da comunicação estipula que agentes usam a fala para transmitir informação não-redundante a outros agentes. Se olharmos para a fala auto-direcionada e, em particular, para a fala privada, no entanto, nos deparamos com um claro contraexemplo: nela, os papéis de falante e ouvinte coincidem no mesmo agente. Meu objetivo aqui será, então, somar-me aos esforços de buscar um paradigma alternativo que explique a fala privada, em seus vários usos, intrapessoais e intersubjetivos. Para isso, considero dois candidatos: o (...) paradigma disposicional e o deôntico, segundo os quais a fala serve, respectivamente, para gerar disposições e para negociar compromissos em ações coordenadas. Ao comparar os méritos de ambos, mostro que o segundo é preferível por conseguir explicar usos da fala privada com função fática mais facilmente que o primeiro. Tais usos evidenciam que a comunicação também pode voltar-se para aspectos de sua própria infraestrutura e da ação-entre-participantes. Lamentavelmente, eles vêm sendo negligenciados na literatura filosófica, embora pareçam ser peça-chave de qualquer resposta completa à pergunta “Por que falamos?”. (shrink)

Neste livro Gombrich discute as idéias e as posturas específicas que tiveram influência decisiva na prática da arte renascentista. Todos os estudos aqui reunidos tratam de algo a que se pode chamar clima renascentista de opiniões sobre a arte, além da influência desse clima sobre a prática e a crítica da arte.

O presente artigo visa analisar, a partir do pensamento do filósofo Michel Foucault, o exercício da liberdade sob uma perspectiva ética, no âmbito do estoicismo tardio. Liberdade essa que se faz possível a partir do cuidado de si, por meio de exercícios regulares que possibilitam ao indivíduo viver a vida como arte. Com efeito, é na prática do cuidado de si, que o indivíduo se coloca como transformador do mundo e de si mesmo, o qual dá-se no encontro com o (...) outro, longe de ser uma experiência solitária com o próprio eu, realiza-se na associação com outrem. (shrink)

Los recientes desarrollos de la inteligencia artificial generativa suponen desafíos a conceptos tradicionales del Derecho, uno de ellos es el de autoría. El problema que aborda este trabajo es cómo concebir la autoría de una obra escrita por una inteligencia artificial generativa en la que la intervención humana, en cuestiones de estilo y contenido, es nula o mínima. Para ello se enumeran casos recientes en los que se plantea ese problema a partir de artículos escritos empleando ese tipo de tecnología. (...) Pero el objetivo del trabajo es la revisión de la concepción de autoría que subyace a las normativas internacionales que regulan la propiedad intelectual y los presupuestos éticos que las justifican (la concepción de Locke, la concepción romántica y la concepción utilitarista). Sobre la base de una lectura de “¿Qué es un autor?” de Michel Foucault se sostiene que la noción de autoría cumple una función social que, al menos al estado del arte de la inteligencia artificial generativa, esta no puede cumplir y, por tanto, no debe ser reconocida como autora de las obras mencionadas. Concluyendo que las obras literarias elaboradas por inteligencia artificial generativa multipropósito con nula o escasa intervención humana deben ser consideradas como obras de dominio público. (shrink)

Esta obra é um espelho prático de humanização dos serviços de saúde, este visto como processo Fala, essencialmente, de como alguns decidiram dedicar parte de seu tempo a outras pessoas, apresentando um projeto de extensão que contou com a participação de mais de mil pessoas Este Projeto, chamado O Caminho, conseguiu ultrapassar as paredes, escadas e corredores de um hospital universitário, tornando possíveis reuniões descontraídas e amorosas, cuidados singelos para pacientes realmente doentes, mas que mostrou operar uma mudança real na (...) vida das pessoas A partir desse universo, esta obra traz questionamentos diversos, num processo de construção de assuntos, e desconstrução de outros, acerca da relação do profissional de saúde com o paciente que é cuidado, as reações ao se saber de uma doença, a religiosidade, a morte, o papel da família em todo esse processo, percorrendo, dessa forma, os caminhos da humanização da saúde Obra mais direcionada a médicos(as), terapeutas ocupacionais, enfermeiros(as), psicólogos(as) e sociólogos(as). (shrink)

O seguinte ensaio escrito em texto corrido é uma breve apresentação da Filosofia do Amor no Cristianismo e na Antiguidade Clássica. Partimos do pressuposto que a palavra ‘filosofia’ tem uma dívida não apenas etimológica, mas conceitual com as definições de Amor, de forma que se faz pertinente uma investigação mais detida sobre o assunto. Começamos então com a interpretação cristã de C.S. Lewis sobre a Afeição, Amizade, Eros e Caridade para em seguida introduzir a visão pagã greco-romana. Concluímos com a (...) indagação sobre o amor ser outra coisa que uma definição estanque ou indeterminação abstrata. (shrink)

Préface.--De la nécessité historique du judéo-alexandrinisme.--Le juéo-alexandrinisme avant Philon.--Vie de Philon le Juif.--Classement de ses traités. Premier aspect de son œuvre.--Exposition de la philosophie de Philon.--Examen de la philosophie de Philon.

Este trabalho visa apresentar o pensamento ético de Simone de Beauvoir tal como é exposto em seu livro Por une morale de l'ambiguité. Neste livro, a autora retoma sua compreensão da existência humana dada em seu texto anterior, Pyrrhus et Cinéas, porém, desdobrando melhor sua análise e apresentando um princípio ético ambíguo posto que universal e singular simultaneamente, a partir do qual uma ética condizente ao existir humano seria esboçada. Assim, buscaremos aqui caracterizar propriamente como Simone de Beauvoir entende essa (...) ética da ambigüidade, fundamentalmente a partir da compreensão da afirmação de que "querer-se livre e querer-se moral é uma só e mesma decisão". (shrink)

Na contemporaneidade, debater sobre a relação entre Filosofia e Literatura, se torna cada vez mais necessário, principalmente no que se refere a interdisciplinaridade, que parece ser o imperativo de nossa época, mas também, porque tratar dessa relação, significa ou se vincula na relação que há entre Pensamento e Linguagem. Para os homens do período da ilustração, não havia uma relação conflituosa entre a literatura e a filosofia, pois, há uma apropriação recíproca de gêneros distintos. Entretanto, a ficção romanesca tinha um (...) estatuto essencialmente ambíguo, mesmo porque não tinha sequer seu lugar claramente definido no domínio das Belas-Letras. Assim, na “astúcia do ofício”, o romancista-filósofo acabava por se utilizar de uma narrativa de intenção verista, na articulação e proclamação de que all is true sob a justificativa de uma exigência estética, implicando dessa forma numa profunda sinalização por uma busca da verossimilhança na narrativa do romance filosófico. Dessa forma, mesmo o século XVIII marcando uma progressiva habilitação do romance, de forma pública, pelos filósofos da Ilustração, contudo, esse consentimento não ocorreu de uma forma tão rápida e simples como poderia parecer, diante da vasta publicação de romances e contos; antes, há um recusa da narrativa romanesca, acompanhada de grandes conflitos e dolorosa aceitação daqueles que desempenharam publicamente, um importante papel nesse processo, como os filósofos Montesquieu, Voltaire, Diderot e Rousseau, “escrevendo alguns dos melhores contos e romances do tempo.” Assim, a atitude de recusa e consentimento público dos filósofos da Ilustração para com o romance, na modernidade, é muito mais complexa do que parece à primeira vista e merece ser examinada e acompanhada nesse texto. (shrink)

Tutte le dottrine tradizionali, da quelle più arcaiche e "primitive" a quelle più evolute e articolate, hanno sempre affermato che l'uomo non è un essere solamente corporeo, sia pur dotato di ingegno e di intelligenza, ma è un essere dalla natura composita, formato da una parte materiale e da una o più componenti invisibili e "sottili" e che in lui risiede un principio immortale di origine divina o comunque soprannaturale. Secondo il modo di vedere tradizionale, l'uomo, per conoscere e realizzare (...) se stesso, deve pertanto prendere coscienza, in primo luogo ed essenzialmente, di questa sua natura di essere composito e immortale, e questa è una di quelle idee universali (per noi forse la più importante) che troviamo diffuse presso tutte le popolazioni del pianeta, anche se con sfumature diverse nelle varie tradizioni..."--Cover flap. (shrink)

Apresenta as orientações teóricas que serviram de fundamentação para a criação e metodologia da produção da hipermídia. Ele acompanha a hipermídia que se apresenta na forma de CD-ROM, inserido no interior da própria capa do livro. A obra oferece uma navegação reticular sobre as mais diversas relações entre a psicanálise freudo-lacaniana, a história da cultura e os sistemas hipermidiáticos. Animações, vídeos, hipertextos, trilhas e locuções mesclam-se no interior de um labirinto, interagindo com conceitos teóricos que oferecem os links entre as (...) diversas áreas. (shrink)

L'humour en musique n'a pas bonne presse. Labile, déroutant, anecdotique, il a été vilipendé par certains philosophes et compositeurs de la modernité – Schopenhauer, Adorno, Varèse et Boulez en tête – tandis que d'autres – Bergson, Jankélévitch – y voyaient l'expression d'une légèreté sérieuse, l'essence même de l'art. Après une période de déni, consécutive à la Seconde Guerre mondiale, l'humour musical se manifeste depuis les années 1960 chez de multiples compositeurs comme Mauricio Kagel, Gyêrgy Ligeti, Luc Ferrari, Luciano Berio, Bruno (...) Maderna, Arvo Part, Krzysztof Penderecki, Régis Campo, etc. Les quatorze articles réunis dans ce volume tentent tout d'abord d'en éclaircir les principales nuances et de caractériser les cousinages avec le comique, la satire, la parodie, l'ironie. Un deuxième temps est consacré à l'étude du rire musical, ses techniques et sa sémantique. Sans être toujours attaché à l'humour, il engendre des significations secondaires : la peur, la folie, le désespoir. La dernière partie aborde l'esthétique de la satire, qui révèle de riches intertextualités, en particulier à travers le détournement de citations. Y sont également abordés les liens qu'entretiennent l'humour et ses dérivés avec les mutations postmodernes et hypermodernes des sociétés occidentales. (shrink)